sexta-feira, 28 de junho de 2013

CPIS DOS ÔNIBUS: SINAL DE QUE ALGO ESTÁ ERRADO


Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Niterói vão ter CPI dos Ônibus.

Logo algumas das cidades que adotam o mesmo modelo de sistema de ônibus, a partir da capital paranaense, através do arquiteto e ex-político Jaime Lerner.

Isso é sinal de que alguma coisa está errada.

Se esse modelo fosse dar certo, haveria algum risco de CPI? Se esse modelo garantisse transparência, haveria chance de algum inquérito do Legislativo?

O modelo já se mostra bastante caduco, apesar de vendido como "novidade".

Afinal, além da pintura padronizada (ou pintura única) que esconde as identidades das empresas operadoras do sistema de ônibus e confunde os passageiros, outros aspectos nocivos fazem parte desse modelo "moderno".

É o caso da dupla função do motorista-cobrador, adotada sob o pretexto de uma bilhetagem eletrônica que nunca sai da promessa.

Ou de uma carga horária opressiva que faz com que os motoristas tenham que cumprir horário em cidades com muitos congestionamentos. Daí os ônibus correndo feito foguetes.

Há também outros aspectos, que são as irregularidades diversas, como ônibus circulando com documento vencido e, no caso de semi-novos comprados de outras empresas, muitas vezes só existe a documentação da empresa anterior, que reflete até no dado do município na chapa.

Portanto, se existe CPI, é porque algo está errado. E seriamente errado, porque se fossem erros pequenos, não haveria motivação para isso.

Havendo sérios erros, que é nesses "novos" sistemas de ônibus do Rio e de Niterói, inspirados nos (decadentes) de Curitiba e São Paulo, então há motivo de sobra para haver CPI.

Agora é torcer para que nenhuma dessas comissões termine em "pizza".

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